Capítulo 1511
Capítulo 1511
Capítulo 1511
Juan disse, “Pai, deixe isso comigo. Se o Alvino soltou o cachorro pra morder o Abel de propósito, eu vou encontrar evidências concretas e fazer com que ele pague pelo que fez.”
Enrique gesticulou, dispensando a ajuda. “Não precisa. Desta vez, eu vou mostrar pra todo mundo que ninguém mexe com o Enrique impunemente.”
Nara ainda estava preocupada, mas sabia que só quando Enrique se impusesse é que ninguém mais ousaria desrespeitá-lo, algo que outras pessoas não poderiam ajudar, ela disse: “Está bem, então você cuida disso. Quando a ferida de Abel estiver tratada, eu o levarei para tomar a vacina contra a raiva.”
O médico interferiu, Já trouxemos a vacina antirrábica. Assim que terminarmos de cuidar dos ferimentos do menino, vamos aplicar a vacina, vocês não precisam se incomodar em ir ao hospital.”
“Obrigada!” Nara virou a cabeça, olhou para Juan e disse, “Obrigada!”
O primeiro agradecimento foi para o médico.
O segundo, para Juan.
Juan segurou a mão dela, “Abel também é meu irmão.” © 2024 Nôv/el/Dram/a.Org.
Nara retirou a mão, abriu a boca para argumentar, mas depois pensou melhor e deixou pra lá.
Não fazia sentido aproveitar o apoio de alguém e depois fingir que estava acima disso.
Ela não era assim.
Sem ouvir uma objeção, Juan ficou contente.
Pensou que ainda havia esperança.
Demorou um bom tempo até que o médico terminasse de tratar os ferimentos de Abel Lozano.
A carinha de Abel Lozano estava pálida de dor, despertando compaixão, “Mana…”
Nara o abraçou, “Bobão, já passou.”
O medico, no entanto, alertou, “Sra. Nara, o ferimento do seu irmão é profundo e grave. Já fizemos o curativo e aplicamos a vacina contra raiva, mas ainda assim não podemos baixar a guarda. À noite, alguém deve ficar com ele. Se ele apresentar febre ou outros sintomas, é essencial avisar-nos
imediatamente.”
Ao ouvir isso, o coração de Nara disparou, “Doutor, meu irmão não vai ficar com sequelas, vai?”
O médico tranquilizou-a,” Em condições normais, não terá, mas podem ocorrer imprevistos. Portanto, esta noite é crucial. Mas fiquem tranquilos, passaremos a noite na vila. Se algo acontecer, chegaremos rapidamente.”
A presença dos médicos de ponta que Juan trouxera deu a Nara um grande alivio, “Desculpem por incomodar vocês.”
Enrique, com o coração partido, enxugou as lágrimas, “Abel…”
Abel Lozano tentou consolá-lo, “Pai, não chore. Se a mãe souber que você tá chorando de novo lá fora, var brigar com voce.”
Enrique enxugou as lágrimas. Certo, vocês vão pra casa, eu vou cuidar do resto.”
Capitulo 1511
Nara ainda estava preocupada, “Pal, que tal eu ficar com você…”
Enrique recusou, “Não precisa, leva o Abel pra casa.”
Nara ainda queria dizer algo, Juan segurou a mão dela, “Eu vou mandar alguém ficar de olho, o seu paí não será injustiçado.”
Com a promessa de Juan, Nara se sentiu mais segura.
Ela tentou ajudar Abel Lozano a se levantar, por ter ficado agachada por muito tempo, suas pernas estavam adormecidas e ela mal conseguia se equilibrar. Parecia que estava prestes a cair.Juan a segurou rapidamente e, preocupado, disse ao médico, “Dê uma olhada na Nara, por favor.”
Nara retrucou, “Eu estou bem, só fiquei muito tempo agachada e minhas pernas estão dormentes.”
Juan, com uma expressão severa, “Você é médica por acaso? Pode ter certeza que tá tudo bem?”
Nara ficou sem palavras.
Após ser repreendida, ela não teve escolha a não ser deixar o médico examinar suas pernas. Só depois da confirmação de que estava realmente bem é que Juan a soltou.
Ele perguntou novamente, “Consegue andar sozinha?”
Nara confirmou com um aceno, “Consigo.”
Abel Lozano interveio, “Cunhado, eu não consigo andar.”
Juan ajudou Abel a se levantar do chão, “Não consegue mesmo?”
Abel assentiu vigorosamente e olhou para Juan com uma expressão que pedia piedade.
Juan viu nos olhos do garoto o mesmo olhar que Nara fazia, e foi como se visse a própria Nara implorando com aqueles olhos pidões.